Relação com Fábio Jr. na infância
“Morria de saudades do meu pai, sentia falta. Ele fazia, sei lá, 150 shows por ano, a gente quase nunca se via. Essa vida longe de casa e da família deu no que deu, meus pais se separaram quando eu ainda era bem pequeno: o processo de separação começou quando eu tinha apenas um ano e meio e se estendeu até os meus dois anos e meio. Já garoto, eu via os meus amigos com o pai por perto, sempre presente, tipo paizão que se preocupa com tudo, e não entendia por que comigo era diferente. Nunca tive uma relação de pai e filho quando criança... Quando via pai e filho andando de bicicleta, brincando na piscina, eu ficava olhando aquilo e me sentia triste... Meu pai estava sempre trabalhando, não tinha troca nenhuma de carinho. Eu tinha um pai, mas não tinha, porque só o via uma vez, a cada dois meses. Claro que isso acontecia por causa da carreira dele, agora eu entendo. E hoje tenho uma relação linda com ele. Hoje meu pai é de ouro.”
Fiuk, o dono do zoológico
“Eu me lembro de ser daquele tipo de moleque que não para quieto. E sempre fui muito mimado. Fui o que mais trabalho deu para a família, e ainda assim fui o mais mimado, engraçado isso. Ganhava presente demais. Nossa Senhora! Mas ganhava da minha mãe. Porque do meu pai, se não estudasse, não tinha conversa. Minha mãe era outra história, me dava tudo que eu quisesse. Numa época, eu devia ter uns oito ou nove anos, quis ter bichos de estimação. Aí tive de tudo: chinchila, coelho, peixe, cachorro, tartaruga, pássaros... Cheguei a ter quarenta pássaros em casa, em gaiolas enormes.”
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