O fiuk está de novo visual e voltou para SP! Confira a entrevista a seguir e fique sabendo de tudo o que está acontecendo ultimaménte na vida do cantor:
Você voltou a morar em São Paulo. Qual é a parte boa de ficar em casa?
Estar em casa de novo já é a parte boa, ter meus pais, a família, é muito bom.
E do que você sente falta do Rio?
Sinto falta de acordar todo dia e ver aquela praia maravilhosa, aquele céu azul... Mas também, em um ano e meio que fiquei por lá, eu só fui à praia cinco vezes. Sendo que uma delas foi pra gravar.
Parece que essa sua mudança de ares influenciou até no seu visual, no jeito de se vestir... Foi mesmo? O visual colorido ficou em Malhação?
Do visual colorido eu vivi tudo o que tinha pra viver na época de Malhação. Eu usava, o Bernardo, meu personagem, também usava muito colorido. Então, chegou um dia em que eu olhei no espelho e falei “Ave, Maria! Chega!”. E foi assim. Mas também não estou dizendo que agora só uso preto e branco, não. Se der vontade de usar colorido, vou usar. Mas não sou um arco-íris. Eu dei uma mesclada.
Depois que você cortou o cabelo, foi tranquilo se adaptar ou rolou um susto no dia seguinte? Na hora de lavar, por exemplo...
Quando eu fico nervoso, eu sempre puxo o cabelo. Depois de cortar, não tinha mais o que puxar, isso foi estranho. Mas é muito legal porque esse cabelo agora marca uma nova fase. A fase de Malhação foi tão bacana, tão gostosa, mas não tem como levar pra sempre. Eu vivi tanto aquilo, foi tão legal, o cabelo, a roupa colorida... Mas tem que fechar uma porta pra abrir outra, é uma nova fase e é um novo mundo.
Agora você também está com mais tempo pra se dedicar à banda, não?
Então, eu sou fissurado em música. Quero aproveitar pra me dar ao luxo de pegar uns três dias na semana pelo menos pra tocar como louco, estudar e amadurecer. Quero traduzir direito o que eu tenho guardado aqui dentro de mim.
E o projeto solo? Vai ter mesmo?
Eba! No ano que vem ele chega. Acho que o single deve sair em março e tá numa pegada um pouco John Mayer, sabe? Não tô mais naquela de “um, dois, três, sai do chão”. Vou falar um pouco mais o que eu penso, quero amadurecer, quero aprender. É um desafio pra mim e eu adoro desafios. Quero crescer.
É você mesmo quem está compondo tudo?
Sou eu mesmo, com um parceiro ou outro. Tem o Tito Vale, que é um deles. Foi meu primeiro professor de canto que, mais do que qualquer coisa, me ajudou muito. Principalmente no lado pessoal, ele tirou vários traumas meus, me fez crescer como pessoa e acabou virando meu melhor amigo. Ele faz aniversário no mesmo dia em que eu. A gente comemora nossos aniversários juntos.
Lendo ou vendo as suas entrevistas, eu fico com a impressão de que você é um dos meninos mais bem-educados da música. Qual foi a maior lição que sua mãe e seu pai lhe passaram?
Todo mundo tem um lado bom e outro ruim. Mas meu pai é muito intenso e minha mãe também é. Eles têm os dois extremos, o lado bom e o ruim. Eu tive a chance de pegar o lado bom de cada um, dei uma mesclada. Mas ainda não peguei tudo, eu chego lá! O meu pai sempre me diz: “não beije a boca da ilusão”, isso me deixa muito com o pé no chão.
E a sua marca, a N.G.C.H. For Fiuk, você palpita bastante na criação das peças?
Muito, muito, muito! Pô, eu encho o saco do designer! Mas isso é muito bacana, eu gosto de moda desde os 12 anos de idade, então, tenho prazer em desenvolver isso. Estar sempre junto, ver o que é legal, o que não é... (risos). Eu gosto!
Você sempre chama suas fãs de “mores” no Twitter...
É, eu adoro! É o meu jeito.
Hoje em dia o problema do bullying está muito em evidência. Você, por ser filho de famoso, já sofreu com isso?
Poxa, eu sofro até hoje com isso, sabia? Mas antes era bem mais pesado. Em todas as escolas por onde eu passei eu sofri bullying pesado, pesado mesmo.
Como era?
Fiuk - Ah, os moleques não falavam comigo. Só a mulherada. Tinha o lado bom, né? (risos). Mas eu ficava bravo porque eu não tinha amigo. Então, eu chegava nas escolas e era aquela loucura nos primeiros quatro meses de ninguém falar comigo, todo mundo me zoava, jogava papel na minha cabeça, tentava me passar rasteira na cantina. Era uma loucura.
E pra superar isso?
Acho que eu superei isso meio que inconscientemente. Eu queria sempre fazer tanto para os outros me aceitarem que chegou uma hora... Na moral? Eu pensei: deixa eu olhar mais pra mim, fazer o que eu gosto, que se dane o mundo, eu quero ser feliz!
O que mais marcou você na faixa dos 15 anos de idade?
Quem marcou meus quinze anos foi o Blink-182. Total! Nem musicalmente falando, que todo mundo ali é meio doido, só o Travis, o batera, toca pra caramba, é sensacional. Minha mãe sempre escutou rock mais pesado e esse som nunca me interessou tanto, porque era uma coisa tão séria, tão poser, tão argh... Não me atraía nem um pouco. Aí, uma vez eu vi o Blink, eu estava com um amigo meu, o primeiro batera da banda que eu tinha. Eu olhei e falei: “como assim, cara?”. Eles contando piada um da mãe do outro no palco, falando “fuck you” e essas coisas. Foi aí que eu me liguei: “é tão gostoso assim tocar, é bom desse jeito?”. Eu comecei a tocar as músicas dele, eu me vestia igualzinho ao Tom, queria ser aquele guitarrista, fazia tudo igual, a pose, o jeito de pegar a guitarra...
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