domingo, 5 de setembro de 2010

Entrevista Com Miranda Cosgrove

Oi, como vão vocês?
Entrevistas, entrevistas e mais entrevistas é o que eu tenho procurado para postar aqui no Paparazzi nesse feriado, e o resultado disso é: consegui duas entrevistas com pessoas que realmente chamam a atenção. Eu vou postar uma agora e outra mais tarde, espero que gostem! A primeira é com a Miranda Cosgrove e eu peguei da revista atrevidinha desse mês:


Como está indo a carreira de cantora? Parabéns pelo álbum.
Está tudo indo bem, mas tenho me divertido bastante com as mensagens sobre o disco no Twitter. O pessoal tem dado muitas opiniões legais e mesmo as críticas tem me ajudado bastante.

A forma como os fãs reagiram foi o tipo de resposta pela qual você estava esperando ou foram respostas que te surpreenderam?
Foi um pouco surpreendente. Cada um teve uma música preferida. Eu fiz um clipe para o meu single, "Kissin' U", e recebi muitas mensagens sobre isso. É bem legal. Eu adoro receber mensagens dos fãs.

Música sempre foi importante na sua vida?
Minha mãe participou da a gravação de "Thriller", de Michael Jackson, quando estava no colegial. Ela sempre fala sobre isso, foi uma das experiências preferidas de sua juventude. Ela e meu pai sempre foram pirados por música, então isso sempre esteve presente na minha vida. É mais fácil entrar nesse meio quando o clima já está prontinho, não é? (risos)

Você acha que tem alguém cuja influência pode ser comparada à de Michael Jackson hoje em dia?
Eu não sei. Não consigo pensar em alguém que tenha feito o que ele fez. Ele era realmente incrível. Pessoalmente, amo a Gwen Stefani. Acho ela incrível, é uma das minhas cantoras preferidas. Mas não dá para comparar.

Como foi gravar o filme animado Meu Malvado Favorito?
É uma experiência completamente diferente, bem diferente de estar em um set, gravando uma série de TV ou fazendo um filme. Porque o set se resumia a um estúdio pequeno, e eu estava sendo filmada. Eles captam suas expressões faciais - especialmente da boca - e movimentos de mão para incorporarem aos personagens e eu não sabia disso até a terceira, quarta vez em que entrei no estúdio. Eu estava fazendo movimentos estranhos, então tentei me esforçar mais para 'parecer normal' (risos). Mas foi muito divertido fazer esse filme, porque você pode incorporar muito ao personagem. Ir além, fazer algo mais exagerado para tentar dar mais vida a ele.

Achou difícil?
Na verdade, o mais difícil é ficar sozinha na sala de gravação, sem outros atores com você, porque você tem que imaginar muito, fazer uma cena com alguém que não está lá para valer. Essa foi a parte mais difícil: tentar imaginar as pessoas lá comigo e como isso iria ficar na tela. Mas isso foi empolgante quando eu pude assistir ao filme como um produto finalizado, porque está tudo lá e ficou melhor do que eu imaginava.

Você conhecia alguém do elenco antes do filme?
Não. Conheci Julie Andrews durante as gravações. Fiquei muito nervosa em conhecê-la, porque ela é muito elegante, parece uma rainha. E eu adoro "A Noviça Rebelde", "Mary Poppins" e "O Diário da Princesa". Fiquei super empolgada em conhecê-la. E eu conheci Steve Carell e Jason Segel enquanto estávamos fazendo comerciais promocionais para o filme alguns meses atrás. Eles estavam dançando conga, foi engraçado. Eu tinha acabado de conhecê-los e eles estavam dançando conga. Eles estavam rindo muito e tinham pessoas pequenas vestidas como minions [os personagens amarelos de Meu Malvado Favorito] e fazendo uma coreografia na nossa frente.

Eu teria um minion em casa, pode apostar!
Eu também quero um, eles são tão fofos. Eu quero um bicho de pelúcia na minha cama. Espero que eles façam bichinhos de pelúcia. Adorei!

Quando você precisa dublar uma cena que envolva dança, por exemplo, você tenta dançar como a personagem para ficar mais real? Tem balé no filme! (risos)
Fazer um passo de balé? (risos) Tem um pouco de dança no final, mas eu não estava dançando direito, não foi tão divertido. Fiz aulas de balé e fui expulsa. Na verdade, não fui expulsa, mas eu derrubei uma pessoa [risos]. A professora ficou brava comigo, eu tinha 7 anos, não quis voltar e acabei não fazendo mais balé. Troquei pelo hip hop.

Você fez esgrima? Isso é interessante, porque a maioria das garotas, quando se trata de esportes, joga futebol. Quando você fez essas aulas?
Por alguma razão, eu sempre quis fazer esgrima. Provavelmente por causa de "Piratas do Caribe". Eu ainda acho bem legal.

(Comentário para quem está boiando geral: Miranda fez a voz original da personagem Margo, irmã mais velha do filme Meu Malvado Favorito.)

Adora o Johnny Depp, então...
É (risos). Então comecei a fazer aulas de esgrima porque uma das minhas melhores amigas tem um espaço para praticar na casa dela. Fomos juntas e fizemos algumas aulas. As pessoas do meu bairro ficaram impressionadas comigo... [risos] Elas me viam com o equipamento de esgrima na garagem, treinando. Eu não faço aulas de esgrima há um ano, quero voltar.

Nós (pessoal da Atrevidinha) assistimos a esse filme em 3D e todo mundo está falando sobre filmes em 3D. Você acha que isso é algo que está aqui para ficar ou é só uma tendência? Quais são seus filmes preferidos em 3D?
Definitivamente acho que está aqui para ficar. Adoro filmes em 3D, colocar aqueles óculos. Como em "Avatar. Achei incrível, porque você sente que está naquele mundo, com os personagens. Estou muito empolgada para ver "Meu Malvado Favorito" em 3D pela primeira vez.

Você ainda não viu em 3D?
Ainda não. Eu só vi uma versão em 2D.

Você teve experiências ruins com 3D, no passado, experiências das quais você não gostou? Você acha que o 3D está melhor agora?
Sim. Eu me lembro de quando o 3D foi lançado, e tinha as cores vermelho e azul. Eu gosto dos óculos de 3D agora, eles são pretos. Eu acho que o 3D melhorou, mas eu sempre gostei de 3D, desde a primeira vez que eu vi fiquei animada.

Em relação com essa personagem que você interpreta, que tipo de garota você era? Você era boazinha, rebelde, moleca...
Acho que era meio moleca quando pequena. Ainda sou um pouco. Sempre ando de bicicleta com os meus amigos. Quando era pequena, tinha um kart, brincava com os garotos do meu bairro. [risos]

Você costumava ganhar as corridas? Era uma boa motorista?
Na verdade, eu bati meu kart [risos]. Essa eu não ganhei, mas eu ganhava todas as corridas.

Como você bateu?
Foi meio maluco. Eu estava indo para casa, provavelmente corri e acabei batendo em uma parede.

E o que você faz hoje em dia no seu tempo livre?
Gosto de assistir a filmes com os meus amigos. Uma das minhas melhores amigas acabou de ganhar um jipe de formatura, então estamos nos divertindo. Nós vamos até a casa do garoto que ela gosta, passamos pela casa dele, aumentamos o volume da música. Coisas bobas assim. (risos). Passo boa parte do meu tempo com meus amigos.

Qual foi o último filme que você viu e realmente gostou?
Eu amei "Avatar".

Como é seu relacionamento com os fãs?
A maioria deles são adolescentes, da minha idade ou mais jovens. Geralmente tem 8, 9 anos, então são muito gentis. Eles geralmente acham que todos os personagens da minha série são reais, me chamam de Carly e acham que eu moro em Seattle. É muito fofo. Pode ficar um pouco mais intenso se eu for a um lugar com muitas crianças e adolescentes, como um show ou a Disneylândia. Se eu for para o shopping, eles vão me abordar, mas eles são legais.

Você costuma falar bastante com eles no Twitter, não é?
Sim, todos os fãs que vem falar sobre a série no Twitter são legais. Como eu estou filmando, tenho tirado fotos no set e postado na internet. É bem legal.

Alguma coisa estranha aconteceu com você até hoje?
Sim. Estava em um show e um garoto de uns 11 anos me deu um beijo na boca, há uns três ou quatro anos. Foi estranho. Eu estava com os meus amigos, e ele veio e me beijou. Nós dois ficamos em choque e ele saiu andando. Foi estranho, especialmente por ter sido meu segundo beijo [risos]. Não foi como os beijos que você vê em filmes. [risos]

Ser cantor é muito diferente de ser atriz de um seriado de TV?
Sim, é bem diferente. Em "iCarly" é a mesma rotina toda a semana, então você se acostuma com o ritmo. Fazemos um episódio por semana, então ensaiamos nos primeiros três dias e depois filmamos nos últimos dois dias. Por isso eu estava assustada. Eu me diverti muito promovendo meu álbum e viajando para tantos estados diferentes. Foi uma grande mudança. Viajei para muitos lugares para os quais eu nunca tinha ido e conheci muitas pessoas.

Por exemplo?
Fui para a Austrália, o que foi bem empolgante. E viajei pelos Estados Unidos, para lugares aleatórios como Oregon, Ohio, Texas. Quase todos os estados. Tem sido muito divertido visitar tantos lugares diferentes.

Você quer ir para a faculdade?
Sim, eu quero. Eu quero muito fazer faculdade.

E o que você quer estudar?
Eu quero estudar Cinema, ir para a USC [University of South California, localizada em Los Angeles]. A USC não é muito longe de casa; demora algo entre 30 e 40 minutos para chegar lá.

Quanto mais famosa você fica, mais difícil é passar despercebida como aluna. Acha que será fácil lidar com isso?
Não acho que será fácil. Estudo em casa desde a 6ª série. Nunca me importei de estudar em casa, mas quando comecei o colegial, meus amigos fizeram um baile de formatura. E eu queria isso. Então entrei de penetra no baile de formatura de uma amiga, fiz coisas assim. Eu quero ter a experiência de estar na faculdade. Acho que perdi um pouco da experiência de estar no colegial.

E conviver com outras pessoas...
Exatamente. Ficar em um dormitório, convivendo com pessoas da mesma idade. Eu quero ter isso.

Mas você não tem medo de que algumas pessoas possam te usar?
Não. No meu show, temos convidados diferentes a cada programa. Eu sempre conheço novas pessoas e faço novos amigos, então eu não acho que isso será difícil.

Por que Cinema, e não Artes Cênicas ou Música? Você faz os dois, mas porque você não quer estudar atuação? Você quer dirigir?
Sim eu quero estar nos bastidores. Amo a Tina Fey, tenho assistido a todos os episódios de "30 Rock". E acho que deve ser bem legal ser uma roteirista ou diretora, estar atrás das câmeras.

Quando você está gravando, nos seus filmes ou séries, você tenta conversar bastante com os diretores para aprender coisas quando você não está na cena? Como você tira experiências disso?
Às vezes. Temos uns cinco ou seis diretores fixos em iCarly e agora que estamos juntos no programa há algum tempo, eu os conheço muito bem, então me sinto muito confortável em trabalhar com eles e em perguntar coisas. Acho que aprendi bastante no set observando eles dirigirem. O criador da minha série, Dan [Schneider] disse que vai me deixar dirigir um episódio dessa temporada, provavelmente.

Jura? Que legal!
Pois é... ainda não é oficial, mas ele disse que eu poderia. Provavelmente vai ser um dos últimos episódios da temporada.

Você está tranqüila com essa situação? Porque você terá que controlar muita coisa...
É um pouco assustador, é diferente. Em "Drake & Josh", os meninos dirigiram um episódio do programa e tiveram ajuda com as câmeras e coisas do tipo. Eu terei ajuda, mas definitivamente será diferente. Eu tenho certeza de que Jerry Trainor, que interpreta meu irmão na série, vai estar por perto. [risos]

Qual é a melhor parte da indústria, para você? O que te faz gostar disso? O que te move?
Adoro quando as pessoas se aproximam e falam que assistiram um episódio do meu programa, riem e dizem "Assisti com a minha mãe e gostei muito." Uma garota que vem me dizer que comprou uma roupa como a que eu usei na série, por exemplo. É muito legal, muito gentil quando as pessoas apreciam algo que eu fiz. É a razão pela qual eu gosto tanto de fazer isso.

Quando você era criança, você foi conversar com alguém também?
Sim. Quando eu era pequena, adorava Lizzy McGuire, era obsessiva por ela. E pela Raven também. Eu conheci a Raven no Kids' Choice Awards, mas nós quase não nos falamos. Eu costumava assistir a todos os episódios de "As visões de Raven", então surtei um pouco.

Teve aquele momento de fã quando as conheceu?
Sim. Eu conheci a Raven na época em que eu era apaixonada por ela, e conheci a Hillary Duff alguns anos atrás. E aí aqueles sentimentos voltaram. Surtei! [risos] Foi muito legal conhecer as duas.

Qual foi a melhor coisa que aconteceu nessa viagem para a Austrália?
Escalar a Ponte de Sydney. Quando eu decidi fazer isso, não sabia que iria demorar tanto. Demorou umas 4 horas. Tem um treinamento no começo, você tem que usar uma roupa especial, colocar o equipamento. É bem intenso. E você fica amarrado às outras pessoas, então se alguém se mexer, você sente. É meio assustador, mas é muito divertido, eu me diverti muito fazendo isso. Você usa um head set e um guia indica onde é o Opera House e os outros pontos que você pode ver de lá de cima. É muito divertido e bonito... Dá pra ver muita coisa.

Que lugar você gostaria de visitar, se tivesse tempo? Para onde você gostaria de viajar?
Irlanda. Eu nunca fui para lá e adoraria ir.

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