terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bate - Papo Com Dulce María

Dulce María não tem mais os cabelos vermelhos como tinha na época que se consagrou mundialmente com o fenômeno RBD. Agora, mais madura, ela se lança na carreira solo e está aproveitando cada pequeno detalhe de seu novo álbum, Extranjera. Das 11 músicas do álbum, é a autora de quatro e mostra que além de talentosa, continua tão simpática quanto era quando estava no grupo.

O que é mais legal no seu novo álbum?
O mais legal nesse trabalho foi que tive a oportunidade de participar da produção da arte do disco, na seleção das músicas. Sem contar que, lançar um disco solo, é um grande desafio como cantora.
Quais as diferenças entre o RBD e o Extranjera?
Os CDs do RBD e o meu primeiro CD solo são pop. Não há muita diferença quanto ao som, mas o diferente mesmo é que estive mais envolvida em cada detalhe do álbum.
Quando os seus fãs poderão ver um show do seu novo álbum?
Eu tenho muita vontade de cantar as minhas músicas ao vivo, mas o show não está pronto ainda.
O que você fez quando o RBD acabou?
Assim que acabou o RBD, eu gravei a novela Verano de Amor ao mesmo tempo em que iniciava a produção do meu disco. No meio desse processo, fiz o filme Alguien Ha Visto a Lupita?, que não atrapalhou a produção do Extranjera. Agora, estou 100% focada no meu disco.
Como foi a sua primeira apresentação solo depois do fim do RBD?
Eu estava muito nervosa, confesso. Mas, quando subi ao palco e vi todo mundo sorrindo para mim, o nervosismo acabou. Fiquei muito feliz com a energia que o público me passou. Foi muito diferente, ter visto que, durante o RBD, eu dividia o palco com mais cinco pessoas, e, agora, eu estou sozinha. Confesso que cheguei a ficar com medo de que as pessoas me esquecessem. Mas, durante o tempo em gravava o CD, recebi o apoio de muita gente e amadureci bastante. Além disso, percebi que a minha responsabilidade aumentou, porque tenho de defender a canção sozinha agora.
O que acha dos fãs brasileiros?
Assim como os brasileiros, eu sou de entrega, quando gosto de alguém. E é engraçado, mas eu me sinto fazendo parte do Brasil. Eu estava no aeroporto e fiquei emocionada ao saber que havia dezenas de pessoas me esperando. Infelizmente, por segurança, eu tive de sair por outra porta e não pude falar com os fãs.
Como cantora solo, você espera alcançar o sucesso do RBD?
O RBD foi único e um fenômeno. Confesso que não pretendo chegar ao sucesso que ele alcançou. Agora, os meus shows serão mais intimistas, e tenho a consciência de que, para atingir o sucesso agora, será devagar, um passo de cada vez.
Por que o nome Extranjera?
Durante o tempo em que escrevia e gravava as músicas do disco, eu me senti estranha, estrangeira, porque era uma nova etapa na minha vida, algo que eu estou começando a conhecer agora. É como estar em uma cidade a cada dia, uma estrangeira mesmo.
O que te passa na cabeça quando pensa no RBD?
Engraçado, mas, quando venho ao Brasil, lembro muito do RBD. Tanto que, agora, sozinha, é um pouco estranho. Mas foi a nossa decisão dar um fim na banda: agora, cada um está seguindo o seu caminho mesmo.
Do que você gosta mais: ser atriz ou cantora?
Música, definitivamente, é a minha paixão. Na música, sou eu mesma. De qualquer maneira, quero fazer cinema e interpretar personagens fortes.
Queria que você falasse um pouco sobre a sua fundação.
Na minha fundação, eu rifo desenhos e roupas minhas para ajudar países que sofreram desastres ambientais, como o Haiti e o Chile. No México, ajudo os indígenas. No Brasil, o dinheiro arrecadado vai para orfanatos e asilos. Também estamos plantando cerca de sete mil árvores ao redor do mundo.

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