O Chimarruts completou 10 anos de carreira no último mês. Essa trupe, que saiu do Rio Grande do Sul para ganhar o Brasil, já é top em rádios de várias capitais com o single Só Para Brilhar. Perto de dar início à nova turnê, descolei uma entrevista com a Tati Portella, a única menina da banda, que manda superbem nos vocais.Vejam:Com a invasão dos fãs em redes sociais, como vocês se adaptaram a essa nova era digital?Antigamente a gente brincava e dizia que a banda tinha sido divulgada pelo vento, afinal, tocávamos sons na natureza. O Twitter, por exemplo, é muito novo para a banda. A gente começou a se tocar sobre esse lance de Internet em 2005, quando começamos a ir para São Paulo. Éramos independentes e muita gente já conhecia a nossa música pela Internet. O nosso baixista, o Alemão, tem mais acesso a tudo isso. Ele faz vídeos e posta lá. Agora é tudo mais fácil!
Como é o cenário da música em Porto Alegre hoje em dia?
O rock é muito forte, como o Cachorro Grande, por exemplo. Temos um público bacana e a gente vive bem de música por aqui. Estamos em POA por conta da nossa família, mas fazemos diversas temporadas em São Paulo. Como vários membros da banda são casados e têm filhotes, eles precisam voltar para casa a todo momento. Já tentamos morar juntos em São Paulo, mas foi difícil... são 20 pessoas na equipe...
Como é ser a única garota no meio de 8 integrantes? Você tem privilégios ou passa alguns sufocos?
Quando nós moramos juntos, fiquei como cozinheira. Aí não dá, né? Nem pensar!!! Porém, eles têm uma coisa de cuidar de mim como se fossem meus irmãos. "Onde está a Tati?", eles dizem quando passamos por uma multidão. Eles me protegem, são 10 anos juntos. Mas se eu levo uma mala gigante, eu é que vou carregá-la. Não tem essa coisa de levarem para mim. Você está na estrada e precisa saber o que deve fazer, né? Sou uma mulher sem frescuras.
E as comemorações pelos 10 anos de banda?
Nós fizemos uma churrascada (risos)! Os meninos curtem futebol, essas coisas... Com o público, a gente vai comemorar mesmo em nosso primeiro show da turnê em São Paulo, no Citibank Hall. Será no domingo, 8 de agosto, Dia dos Pais. É algo famíliar, dá para todo mundo ir!
O que mudou no modo de fazer música nesses 10 anos?
Na verdade, não temos uma regra. Neste último disco tivemos a participação de Paul Raphes, um inglês que mora no Rio de Janeiro. Ele nos abriu muitas portas. A galera também abre espaço para eu gravar. Eles me deixam livre e, agora, pude gravar mais composições. Eu queria que tivesse muito do universo feminino, com um clima mais intimista. Foram surgindo músicas para eu cantar.
E as surpresas para o show no Citibank Hall?
Estou com o coração na mão! Nós fizemos toda a produção do show para deixá-lo com a cara da banda. Como a gente nunca tinha feito isso, é tudo muito novo. Eu e o Vini pegamos todas as ideias e montamos o show. Teremos muitas músicas novas, vários estilos que exploramos, como o ska, por exemplo. Esse vai ser o pontapé inicial da turnê deste novo disco. Estamos nervosos. Tomara que a galera curta. Tudo foi feito pensando nos nossos fãs. E é claro, não faltarão as clássicas!
E ai, gostaram? A seguir vocês verão mais sobre o próximo show da banda:
Única apresentação dia 08 de agosto
Local: Citibank Hall – Av. Jamaris, 213 – Moema
Telefones para informações: 4003-6464
Horário: 21h30
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 14 anos; 14 anos e 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); 16 anos em diante: permitida a entrada (desacompanhados)
Capacidade pista: 3150 lugares
Abertura da casa: 1h30 antes do espetáculo
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